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Presidente da Câmara diz que irá atuar para ampliar teor do etanol na gasolina a 35%


Foto: Canva
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O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou, em junho deste ano, o aumento no teor de etanol anidro na gasolina. Entretanto, a mistura de 30% que entrou em vigor em 1º de agosto, pode ser atualizada em breve.

Presidente da câmara dos deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) falou sobre o tema nesta segunda-feira, 20, durante a abertura de evento da consultoria Datagro. “Vamos trabalhar para chegar a 35% de mistura de etanol”, afirma.

O percentual está previsto na lei Combustível do Futuro. “O Brasil está diante de uma responsabilidade histórica. Em um mundo que busca a transição climática, cabe a nós liderarmos pelo exemplo”, defende Motta.

O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também mencionou o Combustível do Futuro no evento. Em seu discurso, ele exaltou a lei e os programas RenovaBio e Mobilidade Verde (Mover) e acrescentou: “Tenho certeza de que isso vai ser muito importante para a indústria de São Paulo”.

Além disso, ele defende avanços tecnológicos – como a produção de hidrogênio verde – e novos nichos de mercado para o etanol. “Nós estamos criando uma demanda extraordinária para os biocombustíveis. Vamos produzir o combustível sustentável de aviação e vamos fornecer o etanol para os navios”, completa.

Posição do ministério

Em setembro, o diretor do departamento de biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Marlon Arraes, abordou o tema durante a Conferência NovaCana. Na ocasião, Arraes comentou sobre a necessidade de avançar na mistura de combustíveis com consistência e, especialmente, constatação de viabilidade técnica.

Embora não tenha estipulado prazos, o representante do MME disse acreditar que a mistura de 35% de anidro pode levar algum tempo para se concretizar. “É bastante prudente que possamos ir consolidando esses avanços, levando em conta que é necessário trazer uma segurança de uso para o consumidor”, destaca.

Ele afirma que a pasta deverá tratar do E35 “em um primeiro momento”, com a agenda atualmente direcionada ao aumento da mistura do biodiesel ao diesel. “Com muita calma, vamos trabalhar com o setor automotivo”, afirma e completa: “É uma agenda importante e todos precisam saber o que vai ser feito e que isso vai ser feito com segurança”.

Ainda segundo Arraes, no momento, há outras “urgências de regulamentação” em relação à lei do Combustível do Futuro.


 
 
 

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