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Petróleo compensa queda da 2ª, mantém pressão no etanol e não afeta açúcar


A volatilidade do petróleo Brent não tem tido nenhuma influência nas cotações mundiais do açúcar na ICE Futures (Nova York), mas ainda longe dos US$ 60 o barril continua consolidando o viés de baixa do etanol no mercado interno. Caiu quase 7% na segunda e subiu 6% nesta quarta (26) em Londres, a US$ 53,8, com os fundos se ajustando a um recuo atribuído exageradamente ao freio da economia mundial.


A Opep, reunião dos países produtores, mais uma vez também destacou entendimento de manter a estabilização, mas mesmo depois de anunciar, no começo do mês, corte diário de 1,2 milhão de barris a partir de 1º de janeiro, o cru sofre para subir com firmeza.


Ainda há muitas incertezas em relação ao desempenho da atividade econômica dos principais atores globais, China e Estados Unidos, o que anula por enquanto a redução da produção do petróleo.


Além da pendência sobre novos capítulos da guerra comercial entre esses dois países.


Açúcar


Nova York até tentou um rally de alta do contrato março do açúcar ao longo do pregão, de carona no petróleo, mas os compradores saíram do mercado. Aliás, como é rotina, com o mercado ancorado em um superávit mundial de 9 milhões de toneladas.


Com menos 1 ponto, empatado com a última sessão, o vencimento do terceiro mês de 2019 saiu hoje em 12.39 c/lp.


A previsão de excedente alto, mais estoques de 50 milhões de toneladas, igualmente previstos pelo USDA, tiram sustentação de déficits ou superávits bem menores já ensaiados por organismos internacionais e consultorias.


A Índia não deverá tirar de 4 a 5 milhões do adoçante do comércio global, portanto o mercado está cada vez mais generalizando mais um ano, o próximo, de preços que não devem romper os 14 c/lp, “com muito otimismo”, como já mencionou aqui, há alguns dias, Maurício Muruci, da Safras & Mercado.


Etanol


Apesar do mercado interno parado nesta semana vazia, as usinas e as distribuidoras saíram da semana passada em queda de braço.


O petróleo barato deixa a gasolina mais competitiva e tira força do etanol na usina. Muruci notou ofertas das distribuidoras a R$ 2,00 o litro e as usinas pedindo de R$ 2,04 a R$ 2,06.


Mesmo considerando o início da entressafra, o etanol sofre pressão.

Por: Giovanni Lorenzon

Fonte: Notícias Agrícolas


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