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Energia solar com baterias: alternativa inteligente diante da bandeira vermelha?

Conforme noticiado pelo Canal Solar e demais veículos de imprensa nos últimos dias, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) confirmou que a bandeira tarifária para o mês de junho será vermelha – patamar 1.

A decisão representa um aumento no custo da conta de luz para consumidores brasileiros, com uma cobrança extra que passa de R$ 1,885 (em maio, sob bandeira amarela) para R$ 4,463 a cada 100 kWh consumidos – o maior valor registrado em 2025 até o momento.

Segundo a ANEEL, a decisão foi motivada pelas condições hidrológicas desfavoráveis, com a redução no volume de chuvas e o fim do período úmido, o que pressiona o sistema elétrico nacional e eleva os custos para os consumidores.

Diante desse cenário, soluções que promovem maior autonomia energética ganham ainda mais relevância — com destaque para os sistemas fotovoltaicos com baterias. Quem reforça essa visão é Breno Machado, diretor comercial da Divisão de Canais e Corporativo da UCB Power.

Segundo ele, esse tipo de sistema permite ao consumidor gerar sua própria energia e armazenar o excedente produzido durante o dia, utilizando-o à noite ou nos horários de pico — justamente quando o custo da eletricidade da rede é mais alto.

“Isso reduz a exposição às variações das bandeiras tarifárias, traz previsibilidade de custos e ainda diminui a dependência da rede elétrica, trazendo mais segurança energética para o usuário.”, explica.

Segundo ele, o investimento em energia solar com baterias deixou de ser uma tendência para se tornar uma estratégia inteligente diante de um cenário cada vez mais instável no setor elétrico.

“Enquanto o custo da energia sobe, quem já investiu em armazenamento protege seu bolso e seu consumo. O sistema está cada vez mais instável, e o consumidor precisa se antecipar a isso”, reforça o profissional.

Outro ponto importante é o impacto no payback dos sistemas com armazenamento. Segundo Machado, com o aumento nas tarifas e a bandeira vermelha em vigor, o retorno sobre o investimento pode ser reduzido em até um a dois anos, dependendo do perfil de consumo e do uso eficiente das baterias.



 
 
 

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