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ANEEL mantém bandeira vermelha e aciona termelétricas mesmo com corte de renováveis


FOTO: CANVA
FOTO: CANVA

A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou a manutenção da bandeira tarifária vermelha patamar 1 para o mês de novembro, mantendo o custo adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos — o mesmo valor aplicado em outubro.


Este já é o sexto mês consecutivo de cobrança extra vermelha nas contas de luz dos consumidores. Em junho e julho, a bandeira foi vermelha no patamar 1; em agosto, subiu para o patamar 2, e, nos últimos três meses, permaneceu no patamar 1.


A decisão ocorre mesmo diante do excesso de geração de energia renovável no país — parte da qual vem sendo desperdiçada devido aos cortes de geração (curtailment) determinados pelo ONS (Operador Nacional do Sistema).


Em nota, a ANEEL afirmou que o cenário “segue desfavorável para a geração hidrelétrica”, citando chuvas abaixo da média e níveis baixos nos reservatórios. Segundo a Agência, o acionamento das usinas termelétricas será necessário para garantir o fornecimento de energia, “mesmo com custo mais elevado, o que justifica a manutenção da bandeira vermelha”.

ANEEL alega que solar “não fornece energia”

A Agência também destacou que a geração solar é intermitente e “não fornece energia de forma contínua, especialmente no período noturno e nos horários de maior consumo”. Por esse motivo, afirmou a ANEEL, “o acionamento das termelétricas continua sendo essencial para atender à demanda”.


A justificativa tem sido alvo de críticas por parte de associações e entidades do setor de energias renováveis, que defendem que o país desperdiça energia limpa e barata por falta de infraestrutura de armazenamento e gestão eficiente da rede elétrica.




 
 
 

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