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Preços nos postos: Combustíveis têm segunda queda seguida na média nacional


Gasolina e etanol caíram 0,5% na semana; com isso, relação entre os valores se manteve em 71,1%

Os valores do etanol caíram em 17 estados e os da gasolina tiveram baixa em 18 unidades da federação

O consumo do biocombustível é considerado economicamente vantajoso somente em Mato Grosso e no Amazonas

O preço do etanol hidratado teve queda nas usinas mato-grossenses, goianas e paulistas

Levantamento de preços da ANP foi realizado em 386 cidades brasileiras, três a mais do que na semana anterior

Os preços dos combustíveis do ciclo Otto tiveram a segunda queda consecutiva nos postos brasileiros. Entre 19 e 25 de março, o valor médio do etanol baixou 0,5%, de R$ 3,94 por litro para R$ 3,92/L. A gasolina registrou o mesmo percentual de redução, indo de R$ 5,54/L para R$ 5,51/L. O cenário repete o da semana anterior, com a mesma queda para ambos os combustíveis.

Os números foram divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e correspondem a um levantamento feito em 386 cidades, incluindo a maioria das capitais brasileiras.

Desta forma, o renovável segue em desvantagem comercial. De acordo com a ANP, a relação entre o preço do biocombustível e o de seu concorrente fóssil nos postos foi de 71,1% na média nacional, a mesma de uma semana antes. Assim, o índice ainda supera o limite considerado economicamente vantajoso para o biocombustível, de 70%.

Nas médias estaduais, o etanol é competitivo somente em Mato Grosso e no Amazonas. No caso do segundo estado, que geralmente não está dentre os com relações de preços favoráveis ao etanol, a vantagem se manteve pela terceira semana consecutiva.

Nas usinas paulistas, o hidratado saiu de R$ 2,6906/L para R$ 2,6827/L. A queda foi de 0,3%, conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq-USP. Além disso, houve baixa de 1,1% nas produtoras goianas e de 0,6% nas mato-grossenses.

Variações nos estados

Com a troca da empresa terceirizada responsável pelo levantamento da ANP, a amostragem de municípios tem mudado a cada análise. No período mais recente, a pesquisa foi feita em 386 cidades, três a mais do que uma semana antes, o que pode comprometer a comparação.

Segundo a ANP, de 19 a 25 de março, os preços do etanol subiram em oito estados, caíram em 17, ficaram estáveis em um e no Distrito Federal. Já os da gasolina tiveram baixa em 18 unidades da federação, alta em cinco e estabilidade em quatro.

Em São Paulo, o biocombustível teve baixa de 0,3%, custando R$ 3,79/L, em média. Já a gasolina foi vendida a R$ 5,34/L, redução de 0,4%. Com isso, a relação entre os preços ficou em 71%; o resultado não é economicamente favorável ao renovável e está levemente acima dos 70,9% observados uma semana antes.

Já em Goiás, o etanol foi comercializado a R$ 4,08/L na média, queda semanal de 0,7%. A gasolina, por sua vez, ficou estável em R$ 5,55/L. Assim, a relação entre os preços dos combustíveis ficou em 73,5%, desfavorável ao etanol, mas inferior aos 74,1% do período anterior.

Por sua vez, Minas Gerais registrou uma queda no preço médio do etanol de 1%, para R$ 3,83/L, enquanto a gasolina baixou 1,1%, sendo vendida por R$ 5,3/L, em média. Desta forma, o renovável custou o equivalente a 72,3% do preço do combustível fóssil, com o etanol ainda sem competitividade.

Em Mato Grosso, o preço médio do etanol caiu 0,3% para R$ 3,62/L – o menor entre todos os estados. No período, a gasolina também caiu 0,3%, indo a R$ 5,44/L. Com isso, a relação entre os preços ficou em 66,5%; o resultado está acima de uma semana antes, quando o valor era de 65,8%, mas manteve a relação vantajosa para o biocombustível.

Já em Mato Grosso do Sul, o etanol ficou estável em R$ 3,89/L. A gasolina, por sua vez, caiu 0,6%, para R$ 5,18/L. Assim, o valor biocombustível correspondeu a 75,1% do preço de seu concorrente fóssil, em um índice acima do observado uma semana antes e a mais alta relação dentre os seis principais estados produtores de etanol do país.

Por fim, no Paraná, o biocombustível custou o equivalente a 72,4% do preço da gasolina. No período, o renovável caiu 0,2% para R$ 4,12/L, enquanto a gasolina subiu 0,2%, para R$ 5,69/L.

Os preços do etanol e da gasolina por região, estado ou cidade desde 2018 estão disponíveis na planilha interativa (exclusiva para assinantes). Também estão disponíveis gráficos avançados e filtros interativos sobre o comportamento dos preços.

Ausência de dados

No ano passado, os dados estaduais de preços dos combustíveis referentes à semana de 18 a 24 de setembro não foram divulgados pela ANP e, portanto, não puderam ser comparados. Isso ocorreu, conforme a agência, por conta do fim do contrato com a empresa que realizava o levantamento de preços de combustíveis, em 13 de setembro.

Nas semanas de 25 de setembro a 1º de outubro e de 2 a 8 de outubro, foram divulgados números apenas das capitais brasileiras. Nos períodos subsequentes, outras cidades passaram a elencar a pesquisa, sendo que o levantamento mais recente totalizou 386 municípios.

Atualmente, a empresa contratada pela ANP para a realização do levantamento é a Triad Research Consultoria e Pesquisa de Mercado. A vigência do acordo começou em 26 de setembro de 2022 e o cronograma prevê um crescimento gradual da amostragem, atingindo 459 municípios até 16 de abril deste ano.


Fonte:https://www.novacana.com/

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