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Preço da soja encerra outubro em alta no mercado brasileiro

O preço da soja encerrou outubro em alta no Brasil. Em Paranaguá (PR), o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) subiu 1,94% no mês e chegou, nesta quinta-feira (31/10), a R$ 143,90 a saca de 60 quilos. A referência para o mercado de lotes (entre empresas) do Paraná teve elevação de 1,52% e ficou em R$ 141,13 a saca nesta quinta-feira.

Outras regiões acompanharam a tendência. No Rio Grande do Sul, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS) divulgou também nesta quinta-feira que o valor médio no Estado chegou a R$ 127,90 a safra, 2,65% a mais que no início do mês.

No oeste da Bahia, a cotação média da soja no mercado disponível chegou a R$ 130,95 a saca na quinta-feira, de acordo com o indicador da Associação dos Agricultores e Irrigantes do Estado (Aiba). No dia primeiro de outubro, o valor era de R$ 127,88 a saca.

Levantamento da Scot Consultoria aponta saca a R$ 133 em Rio Verde (GO); R$ 124,50 em Balsas (MA); R$ 135,50 no Triângulo Mineiro e R$ 139 em Dourados (MS). Nos portos, a soja é cotada a R$ 144 em Santos (SP), R$ 141 em Rio Grande (RS).

A valorização da commodity no mercado interno foi vista mesmo com a queda acumulada no mercado internacional. Na bolsa de Chicago, a reação das cotações vista nas últimas sessões não foi suficiente para reverter o cenário negativo para os preços ao longo do mês.

Nesta quinta-feira, o contrato de soja para janeiro de 2025, segundo no painel da bolsa e o mais negociado neste momento, teve alta de 0,33%, ou de 6,25 cents, e fechou a US$ 9,96 o bushel. Os lotes que vencem em março ganharam 4 cents, ou 0,4% e fecharam a última sessão de outubro em US$ 10,11 o bushel.

Segundo a consultoria Pátria Agronegócios, o mercado foi favorecido pela alta do óleo de soja e pelo avanço das vendas nos Estados Unidos. Ainda assim, a soja para janeiro encerrou o período de um mês em baixa de 7,32%, de acordo com o ValorPRO, serviço de informações em tempo real do Valor.

A cotação média da soja em Chicago em outubro foi de US$ 10,16 por bushel, informa o Valor Data, queda de 1,49% no mês, de 23,23% no acumulado do ano, e de 22,02% no período de 12 meses. Em outubro do ano passado, o valor médio com base nos lotes de segunda posição foi de US$ 13,03 o bushel.

Neste cenário, o que acabou ajudando as cotações da soja a se manter em patamares elevados no Brasil foi, principalmente, a taxa de câmbio, uma das principais variáveis da formação do preço do grão. Na quinta-feira, o dólar terminou cotado a R$ 5,78, alta de 0,31% no dia e de 6,14% no mês, também conforme o ValorPRO.

Enquanto isso, no campo, o plantio da safra 2024/25 no Brasil avança de forma dispersa a depender da região. No Rio Grande do Sul, as máquinas percorreram 10% da área reservada para a cultura, projetada em mais de 6 milhões de hectares. Um ano antes, eram 3%, mas a média para o período é de 16%.

Em Mato Grosso, maior produtor nacional de soja, os números do Instituto de Economia Agropecuária do Estado (Imea) até a semana passada mostram que os produtores ainda têm muito terreno a percorrer nesta safra. Até 25 de outubro, a semeadura chegou a 55,73% da área reservada para a cultura.

O avanço em relação à semana anterior foi expressivo, de 30,65 pontos percentuais. Mas ainda ficou 14,32 pontos abaixo do registrado na mesma época do ano passado, quando as máquinas já tinham passado por 70,05% da área do grão.


Fonte: Levantamento da Scot Consultoria aponta saca a R$ 133 em Rio Verde (GO); R$ 124,50 em Balsas (MA); R$ 135,50 no Triângulo Mineiro e R$ 139 em Dourados (MS). Nos portos, a soja é cotada a R$ 144 em Santos (SP), R$ 141 em Rio Grande (RS).

A valorização da commodity no mercado interno foi vista mesmo com a queda acumulada no mercado internacional. Na bolsa de Chicago, a reação das cotações vista nas últimas sessões não foi suficiente para reverter o cenário negativo para os preços ao longo do mês.

Nesta quinta-feira, o contrato de soja para janeiro de 2025, segundo no painel da bolsa e o mais negociado neste momento, teve alta de 0,33%, ou de 6,25 cents, e fechou a US$ 9,96 o bushel. Os lotes que vencem em março ganharam 4 cents, ou 0,4% e fecharam a última sessão de outubro em US$ 10,11 o bushel.

Segundo a consultoria Pátria Agronegócios, o mercado foi favorecido pela alta do óleo de soja e pelo avanço das vendas nos Estados Unidos. Ainda assim, a soja para janeiro encerrou o período de um mês em baixa de 7,32%, de acordo com o ValorPRO, serviço de informações em tempo real do Valor.

A cotação média da soja em Chicago em outubro foi de US$ 10,16 por bushel, informa o Valor Data, queda de 1,49% no mês, de 23,23% no acumulado do ano, e de 22,02% no período de 12 meses. Em outubro do ano passado, o valor médio com base nos lotes de segunda posição foi de US$ 13,03 o bushel.

Neste cenário, o que acabou ajudando as cotações da soja a se manter em patamares elevados no Brasil foi, principalmente, a taxa de câmbio, uma das principais variáveis da formação do preço do grão. Na quinta-feira, o dólar terminou cotado a R$ 5,78, alta de 0,31% no dia e de 6,14% no mês, também conforme o ValorPRO.

Enquanto isso, no campo, o plantio da safra 2024/25 no Brasil avança de forma dispersa a depender da região. No Rio Grande do Sul, as máquinas percorreram 10% da área reservada para a cultura, projetada em mais de 6 milhões de hectares. Um ano antes, eram 3%, mas a média para o período é de 16%.

Em Mato Grosso, maior produtor nacional de soja, os números do Instituto de Economia Agropecuária do Estado (Imea) até a semana passada mostram que os produtores ainda têm muito terreno a percorrer nesta safra. Até 25 de outubro, a semeadura chegou a 55,73% da área reservada para a cultura.

O avanço em relação à semana anterior foi expressivo, de 30,65 pontos percentuais. Mas ainda ficou 14,32 pontos abaixo do registrado na mesma época do ano passado, quando as máquinas já tinham passado por 70,05% da área do grão.


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