Com a escalada nos preços do petróleo e do câmbio, os preços dos combustíveis da Petrobras ficam ainda mais defasados ante os valores internacionais. Mas a tendência, segundo o Itaú BBA, é de que a estatal de petróleo brasileira aguarde mais um pouco antes de realizar qualquer revisão nos valores, pois a empresa deve estar avaliando a escalada das tensões no Oriente Médio.
Segundo estimativas do banco, os preços da gasolina Petrobras estão 6% abaixo do limite inferior da faixa de preço, após semanas oscilando próximo ao limite inferior. Em relação ao diesel, a faixa de preço de referência demonstra estabilidade, com preço ainda nas proximidades do limite inferior.
“Acreditamos que é mais provável que a Petrobras espere mais para ter uma visão mais clara do mercado internacional antes de fazer um ajuste de preço. A Petrobras sempre evitou ajustes rápidos para evitar o repasse da volatilidade dos preços internacionais ao consumidor doméstico”, destaca a analista Monique Martins Greco Natal.
“A Petrobras parece ter uma espécie de buffer para utilizar nas próximas semanas, já que a empresa pratica preços aproximadamente no meio da faixa desde o início do ano”, completa.
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