A Petrobras informou há pouco que vai reduzir em 5,3% o preço da gasolina nas suas refinarias a partir de amanhã, 1º de julho. O preço para as distribuidoras passa a ser de R$ 2,52 por litro, ou menos R$ 0,14 por litro em relação ao preço anterior.
A última queda do combustível foi realizada no dia 15 de junho (-4,66%). A redução acontece dois dias depois da volta da cobrança de impostos federais sobre o combustível.
A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) havia alertado na semana passada que se nada fosse feito, o repasse de 100% do custo fiscal das distribuidoras para a revenda poderia significar o aumento de R$ 0,33 por litro para a gasolina.
No dia 16 de junho, a Petrobras reduziu o valor da gasolina em 4,3%, para compensar a volta da cobrança do ICMS. Um mês antes, a estatal anunciou queda de 12,6% para o combustível.
Os preços internos vêm sendo ajudados pela cotação do petróleo, que vem encontrando resistência para voltar ao patamar de US$ 80 o barril e tem sido negociado em torno dos US$ 75 o barril.
“Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 1,84 a cada litro vendido na bomba”, informou a estatal.
Segundo a companhia, a redução do preço da Petrobras tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional.
GLP
A Petrobras também informou que vai diminuir o preço do gás de cozinha, produto em parte importado, em 3,9%, ou R$ 0,10 por quilo de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). Com isso, o preço médio de venda para as distribuidoras passa de R$ 2,5356 para R$ 2,4356 por quilo, equivalente a R$ 31,66 por botijão de 13 quilos.
No último levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o botijão de 13 quilos era comercializado em média a R$ 103 ao consumidor.
“Destaca-se que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no ponto de venda é afetado também por outros fatores como impostos e margens de lucro da distribuição e da revenda”, explicou a Petrobras em nota.
Assim como no caso da gasolina, a estatal alegou como objetivo principal da redução a manutenção da competitividade dos preços frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes (outras refinarias no Brasil e importação).
Segundo o Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), o GLP é negociado nas refinarias brasileiras a um preço maior do que no mercado internacional. No fechamento de quinta-feira, 29, essa diferença era de 42%.
Fonte:https://www.novacana.com/
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