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Petróleo avança com queda do dólar e à espera dos dados de inflação nos EUA


Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta, nesta segunda-feira (12), acompanhando uma melhora do humor em Nova York e estendendo os ganhos das duas últimas sessões. Além disso, os preços do petróleo receberam suporte da desvalorização do dólar no exterior.


O contrato do petróleo Brent, a referência global da commodity, para novembro fechou em alta de 1,24%, a US$ 94,00 por barril, enquanto o do WTI americano para outubro subiu 1,14%, a US$ 87,78 por barril.


O índice dólar DXY, que normalmente tem correlação negativa com a commodity, recuava 0,61%, a 108,339 pontos, por volta do horário de fechamento do petróleo.


Os ativos de risco sobem nos EUA, com os investidores aguardando a divulgação de novos dados de inflação ao consumidor (CPI, da sigla em inglês) americano de agosto. A expectativa dos economistas consultados pelo "Wall Street Journal" é de que os preços tenham recuado 0,1% frente à leitura de agosto e desacelerado de 8,5% de julho, na comparação anual, para 8,0%. Se confirmada, a queda reforçaria o argumento a favor de uma moderação no ritmo de alta de juros, mas isso não deve afetar a decisão de política monetária de setembro do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).


Do outro lado da moeda, os avanços militares ucranianos nos últimos dias alimentam alguma esperança de que os problemas gerados pela invasão russa ao país diminuam. A energia russa, porém, deve continuar sendo vista como uma fonte não confiável, mesmo após o término do conflito, com o presidente Vladimir Putin ameaçando cortar completamente o fornecimento de gás para os países ocidentais que ele considera hostis.


Os EUA emitiram, na última sexta-feira (9), diretrizes sobre como impor um teto de preço às exportações russas para a Ásia, à medida que a Europa endurece suas sanções. Enquanto isso, a China, a segunda maior economia do globo, continua restringindo a atividade econômica com bloqueios para impedir a propagação de novos surtos de covid-19, prejudicando a demanda por energia.


Fonte:https://www.udop.com.br/

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