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MS deve produzir 960 milhões de litros de etanol de milho em 2023


Mato Grosso do Sul está no mapa da produção de etanol de milho. Neste ano, são esperados 960 milhões de litros, aumento de 34% em relação a 2022, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Esse crescimento na produção é impulsionado pela chegada de novas usinas que fabricam o biocombustível e pela alta produtividade no campo.


Antes mesmo da colheita do milho começar, o produtor rural Angelo Ximenes já sabe para quem vai vender a produção. 20% do que espera colher serão destinados para usina de etanol de milho em Dourados, inaugurada há um ano.


"Para o produtor, de um modo geral, é de suma importância porque vai reduzir bastante o frete, principalmente de quem está próximo à indústria. Nós podemos conseguir um preço melhor do que na praça porque a indústria vai querer fazer um contrato antecipado porque vai se garantir com o milho que está próximo", disse Ximenes.


Por ano, a usina de Dourados tem capacidade para produzir 800 milhões de litros de etanol de milho. Outra indústria está sendo construída em Maracaju. A previsão é que a fábrica comece a funcionar até o fim deste ano.


"A agroindústria eu acho que ela é uma nova virada do setor do agronegócio, de agregação a valor, renda, emprego, impostos. Por isso que o etanol no Brasil nos últimos anos cresceu pelo etanol de milho e aí isso que deverá acontecer para os próximos anos também", afirmou o presidente-executivo da Unem (União Nacional do Etanol de Milho), Guilherme Nolasco.


A chegada de novas usinas faz crescer a produção de etanol de milho no país. Segundo a Conab, a fabricação do biocombustível a partir do milho é estimada em 5,6 bilhões de litros para 2023. É um aumento de 42% em relação ao ano passado.


Além do impulso da indústria, os bons resultados das lavouras são um fator importante para esse crescimento do etanol de milho. Para essa safra, são esperados 125,5 milhões de toneladas do cereal. Desse total, serão utilizados 10,775 milhões de toneladas para a fabricação do biocombustível, 30% a mais do que foi usado em 2022 (8,27 milhões).


"Então a gente tem uma combinação de oferta abundante de milho, mas também demanda tanto do etanol que é um combustível renovável quanto do DDG de milho, além da maturação de investimento da usina de etanol de milho ao longo dos últimos anos já prevendo esse crescimento da oferta. Então a gente tem essa combinação de fatores que vem estimulando a produção de etanol de milho no crescimento bastante significativo", explicou o superintendente de Estudos de Mercado e Gestão da Oferta da Conab, Allan Silveira.


Com mais espaço no mercado, o etanol de milho ainda é um aliado da sustentabilidade. Pesquisas apontam que o biocombustível é uma ferramenta rápida e eficaz para reduzir a emissão de gases do efeito estufa.


"Em poucos lugares do mundo, o consumidor tem a oportunidade de escolher um combustível que emite 90% menos do que a gasolina, então etanol de milho ele veio pra ficar, é uma indústria de produção complementar e vem ao encontro das políticas que o mundo e o Brasil hoje procuram pra longo prazo na redução de emissões que hoje é o grande desafio que todos buscam", destacou o diretor-executivo da Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul), Érico Paredes.


Fonte:https://www.udop.com.br/

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