No Brasil, os consumidores de energia solar do Grupo B (baixa tensão) são responsáveis pela geração de 82,3% da potência instalada no segmento de GD (geração distribuída).
Tratam-se de consumidores caracterizados por possuírem unidades consumidoras atendidas em tensão inferior a 2,3 kV e com tarifa aplicável apenas ao consumo.
Geralmente, se enquadram nessa categoria os consumidores de residenciais, as pequenas indústrias e os pequenos estabelecimentos comerciais.
Os dados apresentados fazem parte do novo relatório publicado ePowerBay, com dados atualizados do mês janeiro.
De acordo com o estudo, dos 17,2 GW de potência instalada que existiam em janeiro deste ano no segmento de GD, pouco mais de 14,2 GW haviam sido gerados por meio das usinas de baixa tensão.
Já as usinas de média tensão e alta tensão somavam pouco mais de 3 GW, com 2,89 GW e 0,14 GW, respectivamente, conforme a imagem abaixo.
De acordo com Bernardo Marangon, sócio administrador da Exata Energia, os números apresentados pelo estudo mostram apenas que a geração distribuída junto à carga – além de ser a maior parte do mercado – continuará prosperando ao longo dos próximos anos.
“Mesmo o setor tendo essas mudanças que aconteceram na Lei 14.300, que acabam prejudicando muito mais a geração remota e compartilhada, eu entendo que o mercado de GD vai continuar crescendo”, disse.
“Talvez não cresça tão forte como antes, porque perdemos um pouco da compensação, mas ainda continua sendo um excelente investimento”, complementou.
O executivo destacou que o fato de haver mais potência instalada em baixa tensão do que nas demais reforça ainda mais a oportunidade de investimentos em projetos de armazenamento de energia junto à carga, por meio de baterias.
Fonte:https://canalsolar.com.br/
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