Além das novas plantas, Aneel também acompanha nove ampliações; potência outorgada total é de 1,3 GW
Além de agregar aos resultados financeiros das usinas, a geração de energia elétrica com o bagaço de cana-de-açúcar é considerada uma fonte renovável e pode até mesmo auxiliar o país em momentos de crise hídrica. Entre os mais recentes anúncios de investimentos no setor está a nova termelétrica vinculada ao grupo Ipiranga, na cidade de Mococa (SP), que vendeu energia no leilão A-4 realizado em maio.
Inclusive, mesmo com uma queda anual de 10,6% na geração de energia a base de biomassa em 2021, o mais recente Plano Decenal de Energia (PDE), que traça um cenário até 2031, acredita que, os resíduos de cana-de-açúcar, como bagaço, pontas e palhas, poderão ser mais bem aproveitados como matéria-prima.
Para acompanhar o aumento no número de termelétricas (UTEs) e os investimentos em bioeletricidade, o NovaCana fez um levantamento dos projetos a serem implementados nos próximos anos e que constam no acompanhamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), incluindo novas usinas e expansões.
O controle da agência é feito de acordo com a entrega do Relatório de Acompanhamento de Empreendimentos de Geração de Energia (Rapeel). Os indicadores são apresentados em outro documento, que recebe o nome de Escalada e que teve o último período de fiscalização entre janeiro e abril de 2022. De acordo com a Aneel, das 126 termelétricas previstas, 69 entregaram o relatório dentro do prazo; 37 com atraso; e 20 não apresentaram.
Além disso, a agência também faz o controle das novas unidades por meio do Relatório de Acompanhamento da Expansão da Oferta de Geração de Energia Elétrica (Ralie). Neste caso são apresentados, no dia 15 de cada mês, todos os empreendimentos em implantação no país, abrangendo as fontes hidrelétrica, eólica, solar termonuclear e termelétrica.
As usinas a base de bagaço de cana-de-açúcar, que entram na categoria de biomassa, somam 33 unidades no último levantamento feito pela agência – sendo 24 novas plantas e nove ampliações de UTEs já em operação. Grande parte delas conta com o selo de alta viabilidade da Aneel, ou seja, elas têm grande probabilidade de começar a operar na data prevista.
No texto completo, exclusivo para assinantes, você confere:
- Novas unidades e ampliações - Previsão de início das operações e potência outorgada de cada usina - Lista de projetos de alta, média e baixa viabilidade - Histórico e perspectiva de potência adicionada por ano pelas termelétricas a base de biomassa - Participação do bagaço de cana entre as biomassas - Outros projetos à base de biomassa.
Fonte:https://www.novacana.com/
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