Os preços da gasolina, do óleo diesel e do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), mais conhecido como gás de cozinha, ficarão mais caros a partir de quinta-feira, 1º. O motivo é o aumento das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado pelos estados.
Os reajustes foram aprovados em outubro pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). A maior alta será a do gás de cozinha, que terá o imposto elevado em R$ 0,16 por quilo. Por botijão, que tem 13 kg, o custo deve subir R$ 2,03, um aumento de 2%.
Para a gasolina, o imposto subirá de R$ 1,22 para R$ 1,37 por litro, um aumento de R$ 0,15. Já no caso do diesel, o valor irá de R$ 0,94 para R$ 1,06 por litro, uma alta de R$ 0,12.
Considerando o atual preço médio da gasolina, que é de R$ 5,56/L conforme a mais recente pesquisa da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o valor do litro passará para R$ 5,71 com o reajuste.
Para o óleo diesel, que já teve uma alta no início de janeiro com a retomada da cobrança de impostos federais, o valor médio saltará dos atuais R$ 5,83/L para R$ 5,95/L.
Esse é o primeiro reajuste do ICMS dos combustíveis desde 2022, quando foi fixado um teto de 18% na cobrança do imposto a produtos essenciais. Desde então, as alíquotas passaram a ser em reais por litro, e não mais em percentual sobre o preço estimado.
Entidades criticam a intensidade da alta. Como noticiou o Poder360 em novembro de 2023, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) afirmou que o reajuste pode fazer com que a alíquota do GLP supere os 18% em alguns estados.
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