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Furnas estuda combinação entre produção e armazenamento de energia renovável para projeto elétrico

No Brasil


Um projeto pioneiro no setor elétrico brasileiro está sendo estudado pela Eletrobrás Furnas e une tecnologias de armazenamento de energia renovável e produção. O investimento será de R$ 44 milhões e receberá recursos do programa de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).


O local onde os estudos serão realizados ficará entre Goiás e Minas Gerais, próximo ao reservatório da hidrelétrica Itumbiara, que se localiza no rio Paranaíba, entre as cidades de Itumbiara (Goiás) e Araporã (Minas Gerais).


O projeto é um estudo de P&D que foi chamado de “Desenvolvimento de sinergia entre as fontes hidrelétrica e solar com armazenamento de energias sazonais e intermitentes em sistemas de hidrogênio e eletroquímico – SHSBH2”.


Esse projeto conta com plantas de armazenamento de energia em baterias de lítio e hidrogênio verde e a construção de usinas de energia solar fixas e flutuantes, o que tornará possível geração e armazenamento de hidrogênio a partir da eletrólise da água.


A Furnas se aliou a várias parceiras para possibilitar esse projeto, como a empresa Base Energia Sustentável, associada à Universidade Estadual Paulista (Unesp); Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); Universidade de Brandenburgo (Alemanha), que trabalha com armazenamento de hidrogênio; e a PV Solar, empresa que implementa sistemas solares.


A escolha da hidrelétrica de Itumbiara (2.080 MW) foi devido aos melhores índices para geração fotovoltaica em comparação com as outras da companhia e também por possuir um reservatório ideal para instalação de estruturas flutuantes para os painéis fotovoltaicos.


Utilizar hidrelétricas e reservatórios de água para gerar e armazenar energia fotovoltaica permite que as usinas da empresa se transformem em unidades híbridas, com geração de energia solar e hidrelétrica.


O empreendimento já se encontra em fase avançada, e a previsão de entrega é novembro de 2021. Serão gerados 1.000 kWp de energia solar em Itumbiara, 200 kWp serão de placas solares que serão instaladas no reservatório da usina, conectados aos 800 kWp das placas instaladas no solo.


A SMA, fabricante de equipamentos alemã, viabilizou dez inversores, dois para uma planta flutuante, que fica mais próxima à barragem, e oito deles em solo, em uma planta de 8000 kWp. Além disso, a SMA também disponibilizará onze String Combiner Box e dois sistemas de monitoramento.


Inicialmente, a ideia é que essa produção não seja comercializada, e sim utilizada no Sistema de Serviços Auxiliares da própria unidade, como tomadas, ventilação, iluminação, etc. Por meio das redes aérea e subterrânea, a transferência dessa energia sairá da planta para o barramento de 13,8 kV da subestação da própria hidrelétrica.


Após ser testado, se for eficiente, a Furnas pretende incluir o projeto de Itumbiara em sua matriz de geração de energia.



Fonte: Portal Solar

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