O Itaú BBA acredita que o corte nos preços da gasolina pela Petrobras pode estar próximo do fim. De acordo com análise divulgada nesta quinta-feira (15). Com a nova redução anunciada, a estatal passará a negociar o combustível num valor muito próximo do mínimo estimado pela instituição.
Para os analistas, com base na cotação atual e na nova política de preços, o valor mínimo para o litro do combustível seria de R$ 2,64, número bem próximo aos R$ 2,66 anunciados.
Na visão da instituição, essa proximidade de preços pode indicar que a Petrobras não deve realizar novos cortes expressivos.
O Itaú BBA ressaltou ainda que o reajuste anunciado deverá compensar parcialmente o retorno dos impostos federais (Pis/Cofins) sobre os preços da gasolina. No entanto, destacou que ainda há um imposto federal de R$ 0,34/litro a ser reposto sobre os preços da gasolina na bomba, previsto para ocorrer no dia 1º de julho.
A Petrobras anunciou uma redução no preço do litro da gasolina de R$ 0,13, queda de 5%, que entrará em vigor a partir de sexta-feira (16). O preço médio para as distribuidoras cairá para R$ 2,66, ante R$ 2,80.
Nova política de preços
A Petrobras anunciou em maio o fim da paridade internacional de preços do petróleo e combustíveis derivados. A estatal afirmou que a nova estratégia comercial foca em tornar os preços mais competitivos e que utilizará duas referências do mercado: o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação, e o valor marginal para a empresa.
Já no extinto Preço de Paridade de Importação (PPI), os preços praticados pela petroleira em seus produtos derivados de petróleo, como os combustíveis, acompanhavam diretamente as cotações internacionais, tanto do barril de petróleo quanto do dólar.
Fonte:https://www.cnnbrasil.com.br/
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