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Conta de luz ficará mais cara em São Paulo nesta semana

Fonte: Canva
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A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou o reajuste tarifário anual da Enel Distribuição São Paulo. A partir de 4 de julho de 2025, as contas de luz dos consumidores atendidos pela distribuidora terão um aumento médio de 13,94%.

Segundo a decisão, o impacto será de 13,47% para os consumidores de baixa tensão, que incluem residências e pequenos comércios, e de 15,77% para clientes de alta tensão, como indústrias e grandes estabelecimentos comerciais.

De acordo com a ANEEL, o aumento é resultado de fatores externos à distribuidora, como encargos setoriais, aquisição de energia, custos de transmissão e tributos federais e estaduais.

Esses elementos, definidos por legislações e normas federais, representam a maior parte da composição tarifária, segundo a Agência. Os custos diretamente atribuídos à distribuidora correspondem a apenas 1,02% do reajuste total.

Hugo Lamin, diretor de Regulação da Enel Brasil destacou que a distribuidora não é responsável pela definição dos valores das tarifas e que o reajuste segue metodologia definida pela agência reguladora, baseada em custos apurados e estimativas, com mecanismos de compensação quando necessário.

Segundo ele, o modelo tarifário busca manter o equilíbrio econômico-financeiro das concessões e garantir previsibilidade para consumidores e empresas.“A maior parte da conta de luz é composta por custos que vão além da distribuição e incluem valores repassados aos setores de geração e transmissão, além dos tributos e encargos repassados aos governos federal e estadual”, disse.

Bandeira vermelha mantida

Além do reajuste, a ANEEL manteve a bandeira tarifária vermelha patamar 1 para o mês de julho em todo o país. O patamar implica em um acréscimo de R$ 4,463 a cada 100 kWh consumidos, devido ao cenário de chuvas abaixo da média e à menor geração de energia hídrica.


 
 
 

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