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Combustível do futuro passa pelo etanol e a experiência brasileira em biocombustíveis



O combustível do futuro na visão de especialistas que participaram na tarde de ontem (2) da abertura do 14º Congresso Nacional da Bioenergia passa, necessariamente, pelo etanol e a experiência exitosa do setor sucroenergético brasileiro com mais de 4 décadas em que o biocombustível é parte importante da matriz energética nacional. Em sua saudação de abertura (assista aqui) ao Congresso UDOP o Ministro de Minas e Energia, Almirante Bento Albuquerque destacou que "é certo que o mundo e o Brasil caminham para uma economia de baixo carbono, nesse processo de transição energética há um contexto que contempla as mudanças climáticas e as políticas ambientais que surgem como resposta às novas fontes de energia como a eólica, solar e os biocombustíveis, tendo cada vez maior participação na matriz energética mundial e na brasileira". Ainda em sua saudação de abertura, o Ministro Bento Albuquerque ressaltou a grande volatidade do preço do petróleo observada nos últimos anos, e destacou que "neste cenário países e empresas possuem alguns importantes norteadores, como a redução das emissões locais e globais e a segurança energética". "Assim o uso da energia sofre modificações e o setor de transportes será um dos mais impactados. A transição energética global para uma economia de baixo carbono é um processo irreversível no qual o Brasil está muito bem posicionado, em grande parte graças a nossa produção de bioenergia", argumentou o Ministro de Minas e Energia. Bento Albuquerque também ressaltou o Renovabio, a Política Nacional de Biocombustíveis que segundo ele é uma ação pública estruturante de longo prazo, "seu objetivo é promover a expansão da produção e do uso dos biocombustíveis na matriz energética nacional e contribuir com a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa". O diretor do Departamento de Biocombustíveis do MME, Pietro Mendes fez uma apresentação ainda na abertura do painel sobre o "Programa Combustível do Futuro", veja a apresentação aqui. Já a Coordenadora Geral de Implementação e Fiscalização de Regimes Automotivos do Ministério da Economia, Margarete Maria Gandini fez algumas colocações sobre o Programa Rota 2030. A moderação do painel de abertura ficou por conta do presidente da UDOP, Amaury Pekelman que reforçou o papel do etanol como rota energética segura para o futuro da mobilidade nacional. Um debate em torno do tema central do painel ocorreu durante o painel e contou com importantes lideranças do setor, como André Rocha, do Sifaeg e ex-Presidente do Fórum Nacional Sucroenergético; Arnaldo Jardim, Deputado Federal - Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Sucroenergético; Flávio Castellari, Diretor Executivo -- APLA; Itamar Borges, Secretário de Agricultura do Estado de São Paulo; Margarete Maria Gandini, Coordenadora Geral de Implementação e Fiscalização de Regimes Automotivos do Ministério da Economia; Mário Campos, Presidente do Siamig e do Fórum Nacional Sucroenergético; e Pietro Adamo Mendes, diretor de Biocombustíveis do MME. Para rever o painel de abertura do Congresso UDOP clique aqui. Durante o painel foi realizada, também, a posse da nova diretoria do Fórum Nacional Sucroenergético (FNS), que reúne representantes de entidades de 15 estados produtores de cana-de-açúcar, açúcar, bioeletricidade e etanol do Brasil. A presidência passa a ser conduzida, pelos próximos dois anos, por Mário Campos (Siamig) tendo como vice-presidente Renato Cunha (Sindaçúcar/PE e NovaBio). A posse foi formalizada pelo até então presidente do FNS por 8 anos, André Rocha. Congresso UDOP A exemplo de 2020, o Congresso UDOP este ano será 100% virtual, interativo (todos os painéis serão ao vivo) e o melhor: GRATUITO! Serão dois painéis por dia, de segunda a sexta-feira, entre 2 e 20 de agosto. Os painéis ocorrerão sempre das 10h às 12h e das 14h às 16h.


Inscreva-se aqui. Confira aqui a programação dos painéis. Caso prefira, você pode acessar a programação por dia, clicando aqui. Apoiadores Para a edição de 2021 o 14º Congresso Nacional da Bioenergia conta com o apoio das seguintes empresas: Apoio Ouro - Agro Biológica; Basf; Bayer; Corteva; FMC; Koppert; KPMG; Syngenta; Ubyfol e UPL Apoio Prata - Ihara; Suez e Totvs Apoio Bronze - Jacto; Sicoob Paulista


Rogério Mian Fonte: Agência UDOP de Notícias


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