Há um clima de pânico no ar. Não faz nem uma semana, uma reportagem publicada pelo respeitado diário britânico Financia Times alertou que os maiores traders de petróleo do mundo vem falando abertamente sobre o perigo de que haja uma “escassez sistêmica” de óleo diesel caso as sanções contra a Rússia levem a uma disrupção mais séria nas linhas de fornecimento do derivado com destino à Europa.
Com o diesel importado correspondendo a quase um quarto – no ano passado mais de 14,2 milhões de m³ entraram no país – da demanda brasileira, o golpe não seria nada pequeno também deste lado do Atlântico. As perspectivas já vêm tirando o sono de muitas das distribuidoras.
Cortes da Petrobras
Não é de hoje que a Federação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Gás Natural e Bicombustíveis (Brasilcom) vem reclamando de dificuldades para manter o abastecimento de diesel, segundo o diretor institucional da entidade que congrega distribuidoras regionais, Sergio Massillon, a Petrobras vem rotineiramente deixando de cumprir integralmente contratos de fornecimento de diesel. “[Nossas] associadas estão encontrando dificuldades para conseguir receber todo o volume de seus pedidos mensais (...) são cortes repetidos e significativos”, alerta.
Fonte: biodieselbr.com
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