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Analistas indicam lucro de R$ 203 milhões no 2º trimestre para Cosan




Apesar dos efeitos negativos da paralisação dos caminhoneiros nos negócios de distribuição de combustíveis (Raízen Combustíveis) e de açúcar e etanol (Raízen Energia), a Cosan S.A. deve reverter o prejuízo de R$ 76 milhões apurado no segundo trimestre do ano passado e divulgar lucro no mesmo intervalo de 2018, conforme as expectativas de quatro casas de análise, compiladas pelo Valor.


Para a última linha do balanço da companhia, que será divulgado na quarta-feira após o fechamento do mercado, Morgan Stanley, BTG Pactual, Credit Suisse e Goldman Sachs projetam em média ganho líquido de R$ 203,4 milhões. As estimativas para o resultado, porém, variaram bastante e ficaram no intervalo de R$ 52 milhões a R$ 417 milhões.


Para a receita líquida da companhia, a expectativa média, que considera apenas as projeções de Morgan Stanley e BTG Pactual, é de R$ 12,11 bilhões, com alta de 4% na comparação anual, na esteira de preços mais altos dos combustíveis, parcialmente compensados por volumes de venda reduzidos por causa da greve e preços mais baixos do açúcar.


Diante dos efeitos negativos da greve, o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado deve mostrar queda de 10,6%, para R$ 1,01 bilhão conforme a média das estimativas das quatro instituições. O Goldman Sachs projeta impacto negativo de R$ 113,9 milhões proveniente da redução dos preços do diesel nos estoques da Raízen.


Em relatório, o Credit Suisse apontou que a perda líquida da companhia com estoques estava estimada em R$ 70 milhões, já considerado um ganho de R$ 30 milhões no segmento de combustíveis de aviação.


Especificamente para Raízen Combustíveis o banco projeta Ebitda de R$ 546 milhões, com queda de 2% na comparação anual, e margem Ebitda estável em R$ 89 por metro cúbico, com desempenho acima daquele reportado pela concorrente Ipiranga.


Para a Raízen Energia, o Credit Suisse estima volumes menores, afetados pela greve dos caminhoneiros, especialmente no segmento de açúcar, diante do fechamento de terminais portuários. “Contudo, acreditamos que esse volume pode ser recuperado nos trimestres seguintes, de forma que isso não impacta as estimativas para o ano”, observou o analista Regis Cardoso.


Fonte: Valor Econômico


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