As cotações futuras do açúcar encerraram a sessão desta quinta-feira (29) com valorização nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado do adoçante recuperou terreno no dia com movimento de ajuste de posições, após perdas no início da semana.
Além disso, houve suporte do câmbio para as cotações.
O vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York subiu 0,64% no dia, cotado a 20,29 cents/lb, com máxima de 20,44 cents/lb e mínima de 20,13 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato teve avanço de 1,10%, a US$ 561,80 a tonelada.
Depois de queda nos últimos dias, mas ainda mantendo o patamar de 20 cents/lb em Nova York, os preços futuros do açúcar tiveram um movimento de ajuste natural nas bolsas externas nesta quinta. Além disso, também houve suporte com a desvalorização do dólar sobre o real.
Nesta tarde, o dólar tinha alta moderada sobre o real.
"O mercado caiu acentuadamente depois de estabelecer uma alta de quase seis anos de 21,18 centavos na semana passada, mas a compra comercial em torno de 20,10 a 20,20 centavos ajudou a interromper o declínio", destacou a agência de notícias Reuters.
Como fator de pressão, o mercado acompanhou no dia a desvalorização do petróleo, assim como as informações das origens produtoras também seguem no radar, principalmente para o Centro-Sul do Brasil diante de divulgações nesta semana.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) trouxe nesta semana uma estimativa de produção na safra 2022/23 do Brasil de 598,3 milhões de toneladas, um crescimento de 4,4% ante o levantamento anterior e também do ciclo passado.
"O acréscimo foi motivado por ajustes na área colhida e produtividade obtida, principalmente no estado de São Paulo", disse a entidade na divulgação.
A consultoria Datagro estimou na véspera que a safra 2023/24 de cana do Centro-Sul deve subir para 590 milhões de toneladas. Ambas as últimas safras de cana-de-açúcar do Brasil devem dar suporte importante para um estimado superávit global de açúcar.
MERCADO INTERNO
A lentidão domina o mercado neste final de ano e os preços seguem próximos de R$ 140 a saca. No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, ficou estável, negociado a R$ 136,69 a saca de 50 kg.
Já nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou cotado a R$ 137,55 a saca - estável, segundo dados da consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 21,60 c/lb com desvalorização de 0,77%.
fonte:https://www.noticiasagricolas.com.br/
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