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PRODUÇÃO DE ETANOL DEVE CRESCER 28%


Expectativa do setor sucroalcooleiro de Pernambuco é que sejam produzidos 425 milhões de litros do biocombustível na atual safra de cana


A produção de etanol deve ter crescimento de cerca de 28% na safra atual da cana-de-açúcar em relação à safra passada. A expectativa do setor sucroalcooleiro é que sejam produzidos 425 milhões de litros de etanol nesta safra, frente os 324 milhões de litros do período passado. Duas usinas em Pernambuco ainda estão moendo a cana-de-açúcar, do período que deve ser encerrado até a primeira quinzena de março.


Ao todo, as 13 usinas que operaram nesta safra devem esmagar aproximadamente 11,3 milhões de toneladas de cana, um crescimento de 3,6% em relação à safra 2017/2018, que esmagou 10,917 milhões de toneladas.


No Brasil, do mix de cana total da safra 2018/2019, 64% devem ser destinadas à produção de etanol. “O Brasil está ganhando com a consolidação no consumo de etanol. O consumidor está incorporando o produto. Antes, do total de cana na safra, 53% a 59% eram destinadas ao etanol. Esse número vai passar de 60% nesta safra”, comentou o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco (Sindaçúcar-PE), Renato Cunha. Ainda segundo ele, no ano passado, o etanol teve uma procura maior em função dos altos preços da gasolina aplicados pela política da Petrobras.


No entanto, o Sindaçúcar-PE esperava um crescimento maior na produção da cana do Estado. “A expectativa é que tivéssemos um aumento entre 8% e 9%, mas devemos ter de 3,6%. Isso devido a dois fatores. O primeiro é que o preço do açúcar caiu cerca de 30% no mercado internacional, então diminuiu a capacidade de investimento. E o outro fator foi a má distribuição da chuva no ano passado”, explicou Cunha. Entre janeiro e abril de 2018, choveu uma média de 230 milímetros por mês. Já entre maio e setembro, a média foi de 100 milímetros por mês.


Balança

O Sindaçúcar-PE esteve com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em João Pessoa, na Paraíba, para conversar sobre a importância da manutenção das tarifas de importação do etanol dos Estados Unidos para o Brasil. No encontro, que aconteceu semana passada, o Sindaçúcar-PE pediu que o imposto sobre a importação do etanol continue no patamar de 20%.

Para manter a competitividade da produção do Brasil a nível internacional, também foi solicitado que o mercado americano do açúcar possa ser aberto na mesma proporção. Isso significa um equilíbrio no abastecimento do setor sucroalcooleiro.






Fonte: Folha de Pernambuco


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